Capitulo 6: Um dia calmo - Parte 1

Nota do autor

Este capitulo vai ser menor que os normais mas também vai ser quebrada em duas partes e eu vou lançar a segunda parte no dia 10/05. Me desculpem pelo capítulo menor.

Capitulo 6: Um dia calmo - Parte 1

POV ... :

Eu estou sobrecarregado e me sentindo pesado com todas essas memorias porem essa ainda e a que esta me assustando quando penso em ir para casa a pé, todos me pedindo ajuda e socorro, eu não consigo aguentar, sinto que minha cabeça vai explodir a qualquer momento, ouvindo essa horrível combinação de vozes, cada uma mais desesperada que a outra, consumindo minha cabeça de maneiras inacreditáveis e consistentes durante um período que se parece horas "Eu não quero estar aqui" "Alguém por favor me ajuda" Frases como estas preenchem minha garganta, mas de lá... Não saem...

Soc então acordou de mais um pesadelo, com uma cara de cu, após ter 3 pesadelos seguidos.

- Se eu começar a me acostumar com isso talvez meu subconsciente desenvolve

Soc então levantou de sua e olhando lentamente de canto de olho para o relógio na mesa de seu quarto percebendo que acordou cedo num sábado e imediatamente ficando ligeiramente entristecido

Soc então se direciona para a cozinha para fazer uma caneca cheia de cafe, e enquanto ele preparava a água para esquentar, sua vó o chamou do fundo de casa onde ficava a lavanderia e o varal de estender roupas... 

- FIIOOO, ocê pode ir lá na venda comprar mozarela pra vó? - Disse sua vó

- Posso vó, mas por que? - Disse soc ajustando a posição de sua cabeça numa maneira na qual ele possa ter uma visão sobre o que a sua vó esta fazendo.

- A vó vai fazer lasanha para levar para o bingo hoje a noite, e acabou a mozarela, e a vó não pode deixar as veinha sem uma lasanha pu bingo. Busca la pra vó bem.

- Ta bom, mas você pode olhar meu café enquanto eu tó indo la buscar? - Disse Soc, agora vendo com clareza sua vó preparando o seu forna a lenha para preparar a lasanha para o seu bingo a noite, o que faz Soc ficar com água na boca, pensando em como ele queria comer essa lasanha.

- Claro bem.

- Beleza to indo - Disse Soc enquanto calçava seus chinelos em direção a porta para a rua.

Enquanto caminhava, Soc ficou pensando nos últimos dias e como a escola virou uma selva perigosa, já que sem a Regina para poder exercer o cargo de menina perfeitinha e patricinha, o cargo ficou livre, e agora todas as meninas estão disputando para ver qual consegue exercer esse cargo, porem, até agora nenhuma delas conseguiu, além de nenhuma ter ideia de como conseguir esse cargo, porem, nada impediu elas de tentarem... Soc também refletiu sobre a arvore na qual ele fica durante o período da escola pensando se existe outra entrada, querendo ir com mais frequência por ser um espaço confortável e quieto, porem, querendo manter total segredo sobre ele para poder ter momentos de relaxamento no único lugar onde ele se sente bem ficando sozinho...

Soc estava tão perdido em seus pensamentos praticamente nadando em memorias da sua ultima semana , que nem percebeu que ele já estava bem próximo à beirada de uma calçada praticamente pisando numa rua extremamente movimentada, e no momento que ele percebeu onde estava, Soc teve uma crise de ansiedade... Mentalmente, ele ficava repetido "de novo não" infinitas vezes, mais do que ele conseguia contar, essas vozes estavam ensurdecendo sua voz, e na cabeça dele tudo iria se repetir e as vozes iriam retornar, porem, enquanto tudo isso acontecia em seu subconsciente, seu corpo estava num estado automático, e atravessou a rua, praticamente sem o consentimento do seu consciente muito menos sem checar ambos os lados, o que claramente o fez entrar em panico no momento que ele percebeu o que acabou de fazer...

E foi quando Soc ouviu um som de buzina ao seu lado que ele praticamente entrou em estado de choque... Todos os seus músculos tencionaram, sua cabeça praticamente começou a girar e seus pensamentos se embaralharam no que pareceu um grande código secreto indecifrável Sua vida passou diante dos seus olhos como um riacho fluindo sem parar ate o mar onde a história da água doce acaba e uma imensidão salgada o esperava, tudo ficou preto, sua cabeça começou a girar seus pensamentos se embaralharam em diferentes pedaços e inúmeras vozes vieram, gritando em dor, agonizando de maneiras dolorosas de se escutar até que...

Continua...

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